​USO CORRETO E CUIDADOS COM SEU MOTOR
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* VERIFIQUE SEMPRE O NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR ANTES DE PARTIR E AO RETORNAR DO PASSEIO.
* ANTES DE PARTIR FUNCIONE O MOTOR ATÉ QUE ATINJA TEMPERATURA DE TRABALHO.
* EVITE QUE O COMBUSTÍVEL PERMANEÇA UM PERÍODO QUE 30 DIAS NO TANQUE.
* SE O COMBUSTÍVEL PERMANECER NO TANQUE UM PERÍODO SUPERIOR A 60 DIAS É ACONSELHÁVEL A TROCA DO COMBUSTÍVEL DO TANQUE
* EXISTE UM COMPONENTE ADITIVO PARA RETARDAR A DECOMPOSIÇÃO DA GASOLINA , QUE DEVE SER USADO PARA CONSERVAR A GASOLINA COM A OCTANAGEM ADEQUADA.
* NUNCA MANTER O COMPARTIMENTO DO MOTOR FECHADO, SEM VENTILAÇÃO, POIS ÁGUA ACUMULADA NO CASCO SE CONDENSA MANTENDO O MOTOR E TUDO QUE ESTÁ NO INTERIOR DO BARCO MOLHADO, MOFANDO E OXIDANDO.
* APLICAR COM FREQUÊNCIA, SILICONE SPRAY EM TODO MOTOR, EM PARTES METÁLICAS E MECÂNICAS.
​O1
Motor
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Filtro de Combustível
O filtro de combustível das embarcações, possuem a importante missão de filtrar as impurezas do combustível para não danificar os componentes da injeção eletrônica do motor ou do carburador. Em alguns casos, partículas de sujeira como poeira, ferrugem água e resíduos, são prejudiciais e podem causar avarias sérias ao conjunto.
Mais uma vez, a manutenção preventiva vai garantir o funcionamento perfeito do motor e do sistema de alimentação, ou seja, trocar o filtro no prazo determinado assegura que o seu motor rode com maior desempenho, conforto e segurança, além da menor emissão de poluentes, menor consumo de combustível e redução de desgaste dos componentes internos do motor.
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Combustível
A octanagem consiste na resistência à detonação de um determinado combustível utilizado em motores no ciclo de Otto. Quanto mais elevada a octanagem, maior será a capacidade do combustível ser comprimido, sob altas temperaturas, na câmara de combustão sem que ocorra a detonação.
Os valores de octanagem em um combustível variam, havendo um índice mínimo para o bom funcionamento de cada veículo. Os valores inferiores ao estabelecido podem provocar sérios danos ao motor.
O índice de octanagem estabelece relação de equivalência à porcentagem de mistura em um isoctano e o n-heptano. Nesse sentido, uma gasolina de octanagem 90 possui resistência de detonação equivalente a uma mistura de 90% de isoctano e 10% de n-heptano. No Brasil, a unidade de medida empregada é o Índice Antidetonante (IAD).
Motores muito potentes exigem combustíveis com elevados índices de octanagem, visto que a utilização de gasolina com valores inferiores irão aumentar o consumo, reduzir a potência do motor, além de desencadear problemas mecânicos. Porém, é importante elucidar que altos índices de octanagem não garantem a qualidade do combustível e o melhor desempenho do motor, pois para que isso ocorra é necessário haver compatibilidade de octanagem com a capacidade do motor.
Conforme dados da Petrobras (Petróleo Brasil S/A), o Índice Antidetonante (IAD) das gasolinas produzidas no país são:
Gasolina Comum: 87%.
Gasolina Aditivada Supra: 87%.
Gasolina Podium: 95%.
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ANODO
VOCÊ SABE O QUE É UM ANODO? QUAL SUA FINALIDADE?

O que tem em comum um cubo de metal prateado aparafusado ao corpo da rabeta, um anel prateado fosco em volta do torpedo do hélice ou uma placa espessa de um cinza fosco aparafusada no leme, parecendo adaptação? Muitas vezes estas peças estão esbranquiçadas e esburacadas e a rabeta ou o leme estão com pontos da tinta estourando de dentro para fora. Todas essas peças são os chamados anodos de sacrifício.
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Como funcionam?
A imersão em água salgada de dois metais diferentes cria uma pequena corrente elétrica. Essa corrente provoca uma galvanização por meio de uma eletrólise. O resultado dessa eletrolise é deterioração do metal de maior condutividade elétrica, tecnicamente chamado de anodo.
A corrente elétrica flui do negativo para o positivo, num sistema em que o negativo é o metal de menor condutividade, chamado tecnicamente de catodo.
O anodo de sacrifício foi desenvolvido para ser corroído (dissolvido) no lugar das partes do motor imersas na água salgada , como a rabeta, o leme ou os eixos. O zinco ou liga de zinco com alumínio (conhecido como alumínio podre) são os melhores anodos para água salgada. Já em água doce, a eletrólise é bem menor e a liga de magnésio é o anodo mais recomendado.
O anodo deve ser aparafusado ao corpo do motor na parte submersa, onde está aterrado o negativo da bateria, assim melhorando o fluxo da corrente elétrica e fazendo com que ele trabalhe a seu favor. Nada adianta colocar um anodo fora da água, pois ele não terá função nenhuma.
A utilização de muitos anodos pode provocar um efeito contrário ao esperado. Muitos metais farão com que a massa do anodo fique mais “dura” do que o corpo do motor, e assim a corrosão se daria no sentido inverso, preservando o anodo e castigando os materiais mais nobres.
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Troca dos anodos:
Quando e por que devem ser trocados?
A vida útil do anodo vai depender do tempo de exposição à água salgada. A velocidade de corrosão é mais rápida quando o anodo é novo, pois no processo de corrosão será criado um terceiro metal mais duro que a rabeta, leme ou eixo. Esse processo é conhecido como galvanização.
Quando a corrosão atinge cerca de 50% do tamanho do anodo, sua velocidade vai diminuindo e chega até a parar. E aí começa o processo inverso. O recomendado é trocar o anodo quando a corrosão atingir no máximo 60% do metal.
Dicas e cuidados a serem tomados
• O anodo deve estar sempre aterrado ao motor, placa de neutro que poderá estar conectado ao negativo da bateria. (ver exceções);
• Ele não deve ser pintado em hipótese alguma. Caso isto ocorra, a oxidação se dará em todo o conjunto metálico exposto à água salgada;
• Os motores de popa dotados de trim elétrico podem ser retirados da água pela sua inclinação, mas é bom lembrar que se a ponta da rabeta estiver em contato com a água salgada, a corrosão se dará na rabeta, pois o anodo estará fora da água;
• O anodo deve ser instalado em locais de pouca resistência à água: dentro da descarga da rabeta, na frente do hélice, no corpo da rabeta ou na base da cadeira dos motores de popa;
• O anodo deve ser inspecionado a cada seis meses e ser trocado uma vez ao ano. Trocar somente um anodo irá diminuir a proteção do motor, pois os demais anodos estarão cobertos pelo metal galvanizado e assim isolando;
• Passar uma escova de aço no anodo é recomendável, pois ela elimina a camada galvanizada;
• Da próxima vez que pedir uma revisão, não deixe de verificar se os anodos foram limpos ou substituídos.
Exceções: Nem sempre o que é válido para um pequeno motor de popa, serve também para um motor de centro rabeta. Depois da entrada da eletrônica nos motores, o aterramento ficou crítico, pois qualquer passagem de corrente elétrica que não fosse proveniente da bateria, poderia interferir no funcionamento do Módulo Eletrônico do motor.
Este tipo de motor tem sua instalação conhecida como “motor flutuado”, ou seja, o aterramento não é feito diretamente no bloco, e sim em um negativo saindo direto do alternador, motor de arranque ou do próprio módulo. No sistema elétrico desses motores existe um chicote para o aterramento separado para a rabeta, espelho de popa e bloco do motor, isso para que os anodos fixos a este grupo trabalhem somente na eletrólise gerada por ele mesmo.
Segundo os fabricantes dos motores eletrônicos, o maior erro é o uso de uma bateria para o barco (acessórios) e para o motor ao mesmo tempo, quando o recomendado é usar uma bateria para o barco (acessórios) e outra para o motor, sendo a bateria do barco isolada tanto no positivo (a carga só flui no sentido do alternador bateria) quanto no negativo (a carga só retorna no sentido bateria — alternador). A conseqüência desse erro é uma corrosão de dentro para fora danificando primeiramente os metais mais nobres, como o aço inoxidável, este ficando fosco e áspero, podendo até soldar-se com os outros tipos de metais como o eixo do hélice por exemplo.
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Pequenos reparos em fibra
​Pequenos reparos em fibra , consertos rápidos, retoque de pintura e pequenas avarias